Dentro de mim, um rio corre,
feito de água, feito de vida.
Sou quase mar em carne e osso,
sou nascente infinita.

Setenta por cento sou correnteza,
fluindo em cada veia e artéria,
levando força, limpando impurezas,
mantendo viva a matéria.

Se a fonte seca, tudo padece,
o corpo clama por renovação.
Os músculos pesam, a mente esmorece,
como um leito em seca e erosão.

Mas quando a água volta e preenche,
o rio dança e se fortalece.
Os vasos limpam, os órgãos despertam,
o corpo inteiro agradece.

Beba da fonte, deixe fluir,
pois somos água, somos mar.
E para que a vida siga a correr,
é preciso sempre nos hidratar.