Podemos amar várias vezes, de formas e intensidade diferentes; pessoas diferentes.  
Não amamos mais ou menos. Simplesmente amamos diferente!
Para identificar tal sentimento e diferenciá-lo de paixão, atração ou curtição  precisamos, refletir sobre alguns pontos:
Admirar não somente sua beleza estética, mas, seu caráter.
Confiar em seus conhecimentos, não adquiridos pelos livros, mas, pela vivência das alegrias, emoções e frustrações que a vida coloca em nosso caminho.
Enxergar através do seu olhar, a criança que existe sob aquela aparência de durão.
Reconhecer sua força; não a física, mas interior, aquela usada para superar os obstáculos da vida.
Respeitar seu modo de pensar e viver, não tentar adequá-lo a um padrão criado sob nossas expectativas de homem ideal.
Sentir-se protegida ao seu lado, mesmo que, em alguns momentos sinta vontade de protegê-lo.
Paciência para esperar, pois cada um tem seu tempo para tudo até para aceitar ser amado.  
Entender que mesmo havendo atração física...
Admiração mutua pelo ser humano que somos...
Pode haver uma grande muralha que impeça a aproximação:
O medo!
Medo de tentar... Experimentar e talvez gostar...
Medo de seguir... De não resistir...
Medo de errar ou ainda de acertar...
Por isto precisamos aceitar...
Que ele não é obrigado a nutrir o mesmo tipo de sentimento,
E, que, talvez se sinta mais seguro nos vendo somente como uma grande amiga.
O que, também é uma forma de amor.