Lagrimas rolam em minha face
Numa tentativa vão de lavar minha alma
E, libertar meu espírito...

A cada lagrima um grito mudo
No espaço vazio e surdo
Para aliviar meu coração...
Deste sentimento que me consome

Sem entender
O sentido dos valores perdidos
Nem como são avaliados os sentidos

Mas, no dia em que a terra me cobrir com seu manto.
Que o sol deixar de me aquecer
Os anjos entoarão seu canto
E, uma vaga lembrança, passarei a ser...

Para alguns... Lembrança do que fui...
Para outros do que tentei ser...
Poucos lembrarão de quem realmente sou!

Ao olhar no horizonte
O caminho percorrido
Saberá que entre nós o amor fez ponte
Dando a minha vida todo sentido!